À conversa com... Sara Sanhudo

Sara, seja bem-vinda à nossa rubrica, À Conversa Com…
Nesta rubrica promovemos entrevistas inéditas com autores nacionais, e cujo propósito
primordial é fazer com que as suas palavras alcancem novos leitores.
1. Para começarmos, eis a pergunta que se impõem, como é que nasceu o gosto pela escrita?
Desde muito cedo quis ser professora. Cresci e cumpri esse sonho de vida. A escrita sempre foi um refúgio, assim como a leitura.
2. Como surgiu o ímpeto de escrever esta obra e de a partilhar com o público?
Devido a situações ocorridas, senti necessidade de fazer terapia. Procurei essa ajuda no reiki. Foi aqui que percebi que a minha história tinha de ser partilhada, para ajudar outras pessoas na mesma situação que eu
3. Como correu o processo de escrita desta obra. Partilhe connosco um pouco
sobre essa experiência?
O processo de escrita fluiu naturalmente, sem pensar muito, não deixando de ser duro rever alguns acontecimentos.
4. 1991, uma obra de uma vida atribulada e cheia de vicissitudes, mas onde a
vontade de vencer é maior.
De onde surge a vontade de escrever sobre superação e resiliência, cheia de
dramas familiares e muito amor à mistura?
A vontade surgiu da necessidade de desabafar, de mostrar que o meu processo até aqui foi duro, mas que é possível.
5. Quais são os seus projetos para o futuro? Os leitores poderão contar com
novas obras e dentro do mesmo registo ou prepara algum desafio?
Penso escrever outras obras, dentro do mesmo registo, mas desta vez sobre África (visto ser oriunda de uma família de retornados).
6. Qual a mensagem que gostaria de partilhar com quem nos está a ler?
Com esta obra, quis passar um testemunho de resiliência, de superação, de forma a inspirar todos aqueles que necessitem de incentivo para cumprir sonhos.
Mostrar, acima de tudo, que nunca é tarde para cumprir sonhos (mensagem explícita no livro).
