top of page

À conversa com... Ricardo Caetano


Ricardo, seja bem-vindo à nossa rubrica À conversa com... na qual promovemos entrevistas inéditas com autores nacionais, e cujo propósito primordial é fazer com que as suas palavras alcancem novos leitores.


1. Para começarmos, eis a pergunta que se impõe, como é que nasceu o gosto pela escrita?


Sinceramente não sei bem. Sei que desde novo gostava de falar sobre temas mais intimistas, expressar sentimentos, escrever contos… A minha mãe ao perceber isso, comprou-me um caderno e incentivou-me a escrever. Comecei a escrever, apanhei-lhe o gosto e pronto, nunca mais parei.


2. Como surgiu o ímpeto de escrever esta obra e de a partilhar com o público?


Esta obra teve o seu Q, a sua prerrogativa. Numa primeira fase, após lançamento do primeiro livro, em plena pandemia, fiquei um pouco na dúvida se queria ou não publicar um segundo trabalho. Claro que ia sempre escrevendo, mas sem perfectiva de publicar. Depois de um certo tempo, fiz uma espécie de triagem e foi aí que agrupei poemas em 3 grupos. Os que precisavam ser revistos, melhorados ou que simplesmente são aqueles pensamentos deitados fora. Um segundo grupo foi os que acreditava que daria para um livro, ou seja, os que podem ser lidos neste segundo trabalho - livro Declínio & Ascensão.

E finalmente, uns poemas temáticos, numa poesia mais contemporâneo que prevejo usar num próximo livro.


3. E o processo de escrita desta obra, como correu? Pode partilhar connosco um pouco sobre essa experiência?


Tento ser regular e todos dias escrever, mas, como é obvio, as vezes não surge a inspiração e a mim pessoalmente parece que falta um cunho sentimental nos poemas. Após ter já definido uns quantos poemas, soube o que queria ainda acrescentar como poemas mais temáticos. Depois tentei lembrar-me de situações ou histórias, de forma a encontrar o sentimento correto para poder assim escrever o restante dos poemas que me faltavam para concluir a obra. Penso, aliás acredito que consegui a inspiração correta, e aí temos o livro editado.


4. Declínio & Ascensão, uma obra a ser preservada quanto qualquer vida que nela

esteja refletida, adensando o mistério fútil e pueril da existência, e tecendo as verdades ocultas que, apenas uma vida escrita, de dentro para fora, pode extrair.

De onde surge a vontade de abordar tudo um pouco nestas páginas de poesia?


Todo ser humano passa por várias fases na vida, nunca estamos numa linha reta. Vivemos as oscilações da vida e quando estamos em baixo, precisamos por vezes de transpor as nossas inquietudes para fora. Uns fazem no a alguém que confiam, outros, como eu, pegam nessas vivências, sejam elas pessoais ou confidenciadas e necessito de verbalizá-las por forma a libertar-me dessa carga negativa e poder sentir-me bem e alegre para poder enfrentar o dia a dia com animo e uma palavra amiga e positiva.


5. Quais são os seus projetos para o futuro? Os leitores poderão contar com novas obras e dentro do mesmo registo ou prepara algum desafio?


Por momentos quero aproveitar esta fase inicial, para poder promover o melhor possível esta obra que acredito ter uma leitura muito purista, e rica em metáforas.

Já tenho cerca de um terço dum terceiro livro, também de poesia se bem que será mais contemporânea e com uma linha temática. Já tenho inclusive o título em mente.

Paralelamente ando a trabalhar no que gostaria que fosse um drama romântico, que espero dividir em “3 capítulos”, uma espécie de trilogia.


6. Qual a mensagem que gostaria de partilhar com quem nos está a ler?


Sou forçado a transmitir, que nós, temos que, aliás devemos consumir mais literatura portuguesa. Apostar em novos autores. Existe tanto potencial, que esperam uma oportunidade, que esperam que acreditem no trabalho deles. Eu não sou exceção, a minha obra não foge à regra. É uma obra a ter em conta.

Embora a poesia não é de ser lida como um romance, ela é rica em muitas histórias, cabe ao leitor, permitir-se sonhar, deixar-se levar pela imaginação, tentar perceber os sentimentos que o autor estaria a sentir naquele momento.

Vejam esta obra – Declínio & Ascensão como o pulsar do coração, repleta de vida.


31 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page