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À conversa com... Natalina Marques


Natalina, seja bem-vinda à nossa rubrica Destaque da Semana, na qual promovemos

entrevistas inéditas com autores nacionais, e cujo propósito primordial é fazer com que as

suas palavras alcancem novos leitores.


1. Para começarmos, eis a pergunta que se impõe, como é que nasceu o gosto pela escrita?


-Desde criança que adoro ler, sempre vivi fascinada pela leitura, o querer saber, conhecer, e não suplantando os princípios e ensinamentos incutidos pelos meus pais, a verdade é que a leitura me ensinou bastante durante o meu crescimento em todos os sentidos.

Um dia começou a nascer em mim o desejo de como seria escrever um livro, entrar no imaginário, e passar para o papel o que nos vai na alma, porque é através da escrita, que nos damos a conhecer ao mundo.


2. Amar sem cobrar. Como surgiu o ímpeto de escrever este livro e de o partilhar com o

público?


-Nos dias que vivemos hoje, o amor está sendo desvalorizado, já não se vê amor de outos tempos, assim como a maioria de outras coisas, a humanidade valoriza mais o poder , o dinheiro fácil, mas isso são outros assuntos, que para aqui pouco ou nada interessam.

E este livro foi uma espécie de fazer acordar. Eu sei que não vou mudar o mundo, mas, é a minha contribuição para tentar mudá-lo.


3. E o processo de escrita desta obra, como correu? Pode partilhar connosco um

pouco sobre essa experiência?


Este processo foi muito engraçado, talvez muitos não acreditem, mas foi através de um sonho, que no outro dia acordei, e a partir desse sonho, a vontade de escrever um romance, onde nele está inserida a cena vivida no sonho. Peguei em caneta e papel, e as palavras surgiam como que magia. é por isso que eu digo; ser escritor, não é vaidade, nem fama, é dom privilegiado que Deus dá ao ser humano.



4. Amar sem cobrar, uma obra que nos fala sobre um sonho que depressa se torna um

pesadelo e desmorona uma vida.

O amor é mesmo isso. É livre como o vento, ele vai por um tempo, mas volta

sempre, a qualquer momento.

De onde surge esta vontade de escrever este conto que aborda o poder do amor?


Talvez porque em certa altura da minha vida, os meus sonhos também se tenham desmoronado, trouxe-me desilusões, pois o amor que depositava nas pessoas, não correspondia ao amor que eu conhecia, e que aprendi a cultivar ao longo da vida. Bem cedo conheci essa dor da desilusão.


5. Quais são os seus projetos para o futuro? Os leitores poderão contar com novas

obras e dentro do mesmo registo ou prepara algum desafio?


-Os meus projetos, agora estão um pouco parados devido a um pequeno problema de saúde, mas não estão descartados desafios que tenho, guardados na gaveta .

Até porque amando as crianças como amo, achando-as o melhor do mundo, gostaria de lhes deixar o meu legado, escrever um livro também para eles.


6. Qual a mensagem que gostaria de partilhar com quem nos está a ler?


-A minha mensagem que partilho com todos os que nos leem. Nunca deixem de acreditar no amor, é a única coisa que Deus ensinou á humanidade, que ainda faz girar este mundo e que nestes dias conturbados que vivemos, nos ajuda a superá-los.


Os meus sinceros agradecimentos á Oficina da Escrita. OBRIGADA



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