À Conversa Com... Diogo Dias Moreira

Diogo, seja bem-vindo à nossa rubrica À Conversa Com…
Nesta rubrica promovemos entrevistas inéditas com autores nacionais, e cujo propósito
primordial é fazer com que as suas palavras alcancem novos leitores.
1. Para iniciarmos, eis a pergunta mais importante de todas, como é que nasceu o gosto pela escrita?
O gosto pela escrita surgiu ainda muito jovem quando me perdia por entre os
atlas, enciclopédias e edições literárias antigas que habitavam a sala dos meus
pais. Ia bebendo as palavras, algumas novas outras já conhecidas, e construía
na minha cabeça histórias novas para poder contar um dia.
2. Como surgiu o ímpeto de escrever Amanhecer a Tarde que Anoiteceu e de o partilhar
com o público?
O livro Amanhecer a Tarde que Anoiteceu surgiu há cerca de dez anos atrás,
quando decidi compilar os meus poemas e organizá-los por temáticas, entretanto mais
recentemente escrevi poemas novos que faziam sentido para o projeto literário e fiz desta
obra uma voz uníssona da minha alma.
3. Como correu o processo de escrita desta obra. Partilhe connosco um pouco sobre
essa experiência?
Os poemas vão surgindo como melodias, breves e intensas, que depois de passadas
para papel criam uma vida própria. Depois foi só preciso uni-los por um fio condutor
temático-literário para as pessoas poderem beber das minhas palavras a verdade que
me assiste.
4. Amanhecer a Tarde que Anoiteceu fala-nos sobre a poesia que se vai descrevendo pela
manhã, tarde e noite, em constantes, ou se quiserem, inconstantes metamorfoses
poéticas.
De onde surgiu esta vontade de escrever uma obra que leva o leitor numa viagem,
onde este perceberá que todos os homens têm poesia e é esta que finalmente acaba
por matá-los?
A obra é uma viagem pelo meu mundo literário, que por entre várias temáticas, vai
acompanhando as fases do dia: manhã, tarde e noite.
O leitor tem que se perder pelos poemas e deixar-se guiar através desta viagem
literária, que tem um rumo mas jamais terá um fim. É uma viagem que deve poder ser
feita mais que uma vez, sem que jamais seja terminada.
5. Quais são os seus projetos para o futuro? Os leitores poderão contar com novas
obras e dentro do mesmo registo ou prepara algum desafio?
Tenho vários projetos literários em mente que na sua devida altura serão
apresentados.
6. Qual a mensagem que gostaria de partilhar com quem nos está a ler?
Leiam. Só com uma população leitora e apreciadora de arte é que a nossa história será
assegurada.
O livro é o único objeto que não se movendo nos faz sair do lugar.
